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Como Escolher o Melhor Sistema de Aquecimento para Sua Piscina

  • Foto do escritor: Soluner
    Soluner
  • 15 de nov.
  • 4 min de leitura

Quer aproveitar sua piscina o ano todo sem surpresas na conta de energia? Este guia direto ao ponto compara as opções de aquecimento, mostra como dimensionar e orienta a escolha do melhor sistema para seu clima, uso e orçamento.




O que considerar antes de escolher

  • Clima e estação de uso: regiões frias exigem mais potência e favorecem bomba de calor e gás; em climas ensolarados o solar brilha.

  • Frequência de uso: uso diário pede resposta rápida; uso de fim de semana favorece manter a temperatura com bom isolamento.

  • Tamanho/volume da piscina: quanto maior o volume, maior a capacidade necessária.

  • Orçamento inicial x custo mensal: avalie o custo total de propriedade (TCO) em 24–60 meses.

  • Energia disponível: verifique disjuntores, bitola, gás (GLP/GN) e área de telhado para coletores.

  • Ruído, estética e espaço: bombas de calor precisam de ventilação; coletores solares pedem área livre no telhado.

  • Sustentabilidade: priorize COP alto, cobertura térmica e, se possível, energia solar.


Principais sistemas de aquecimento


Bomba de calor (ar-água)

Extrai calor do ar e transfere para a água. É a queridinha por unir economia e constância.


  • Prós: alto rendimento (COP 4–6), custo operacional baixo, boa para uso diário.

  • Contras: investimento inicial médio/alto, desempenho cai em frio intenso, gera ruído.

  • Melhor para: climas amenos a quentes, quem busca conta previsível.


Aquecimento solar (coletores)

Circula água pelos coletores que absorvem radiação solar.


  • Prós: custo operacional muito baixo, sustentável, vida útil longa.

  • Contras: depende do sol, área de telhado, aquecimento mais lento; costuma precisar apoio (bomba de calor/gás) em inverno.

  • Melhor para: regiões ensolaradas e quem aceita variação sazonal.


Gás (GLP/GN) e trocador de calor

Queima gás para aquecer água rapidamente.


  • Prós: resposta rápida, independe do clima.

  • Contras: custo operacional médio/alto, exige exaustão e projeto de gás.

  • Melhor para: aquecimento esporádico e locais muito frios.


Elétrico por resistência

Resistência imersa ou em trocador aquece a água.


  • Prós: instalação simples, baixo investimento inicial.

  • Contras: maior custo operacional; ideal apenas para volumes pequenos ou uso eventual.


Comparativo rápido de custos

  • Investimento inicial: Solar alto | Bomba de calor médio/alto | Gás médio | Elétrico baixo

  • Custo mensal: Solar muito baixo | Bomba de calor baixo | Gás médio/alto | Elétrico alto

  • Velocidade de aquecimento: Gás alta | Bomba de calor média | Elétrico média | Solar lenta

  • Manutenção: Solar baixa | Bomba de calor baixa | Gás média | Elétrico baixa


Dimensionamento básico (sem complicação)

1) Volume da piscina: Volume (m³) = comprimento × largura × profundidade média. Ex.: 8 × 4 × 1,4 = 44,8 m³.


2) Bomba de calor (potência térmica): 0,4–0,6 kW térmicos por m³ com cobertor; 0,6–0,8 sem cobertor. Ex.: 45 m³ × 0,6 = 27 kW térmicos.


3) Solar (área de coletores): 70–100% da área da piscina (até 120% em climas frios), com boa orientação norte e inclinação próxima à latitude.


4) Gás: capacidade semelhante à bomba de calor em kW térmicos; garanta exaustão e linha de gás dimensionada.


Dica de ouro: sempre use cobertor térmico. Ele reduz perdas noturnas em até 70–80% e permite usar equipamentos menores.



Como escolher em 5 passos

  1. Defina temperatura alvo e época de uso (ex.: 30 °C o ano todo).

  2. Meça volume e verifique energia disponível (elétrica/gás/telhado).

  3. Escolha a tecnologia principal (solar, bomba de calor, gás) e se haverá sistema de apoio.

  4. Dimensione com base no volume, clima e uso de cobertor térmico.

  5. Compare orçamento, garantia, assistência técnica e consumo estimado.


Custos e retorno

Projetos bem dimensionados tendem a se pagar entre 12 e 36 meses, especialmente combinando solar + bomba de calor e cobertor.


  • Use automação e termostato para evitar superaquecimento.

  • Programe o funcionamento fora de ponta (quando possível).

  • Mantenha filtros limpos e pH equilibrado para melhor transferência de calor.

  • Se tiver fotovoltaico, priorize bomba de calor em horários de geração.


Checklist de compra

  • Garantia mínima de 2 anos (trocador/serpentina anticorrosão).

  • COP informado nas condições de teste e etiqueta de eficiência (INMETRO/ABNT, quando aplicável).

  • Nível de ruído em dB(A) e necessidade de base/ventilação.

  • Assistência técnica autorizada na sua região.

  • Proteções elétricas: disjuntor, DR e seção de cabo dimensionados.

  • Projeto de gás e exaustão (para aquecedores a gás).

  • Área e orientação para coletores solares sem sombreamento.


Erros comuns a evitar

  • Ignorar o cobertor térmico e depois reclamar do consumo.

  • Dimensionar pela potência elétrica em vez da potência térmica.

  • Subdimensionar coletores solares ou instalá-los com sombreamento.

  • Não prever drenagem e base nivelada para bomba de calor.

  • Falta de manutenção básica (filtros sujos reduzem desempenho).


Perguntas frequentes


Quanto tempo leva para aquecer?

Varia com clima, isolamento e potência. Em geral, elevar 1–2 °C pode levar de algumas horas a um dia. Com cobertor, o ganho é mais rápido e consistente.



Posso usar com energia solar fotovoltaica?

Sim. Bomba de calor + fotovoltaico é uma combinação muito econômica, principalmente se programada para operar no horário de geração.



Preciso de cobertor térmico?

Altamente recomendado. Além de segurar o calor, reduz evaporação, consumo químico e sujeira.



Pronto para aquecer sua piscina?

Com as informações acima, você escolhe com segurança e evita gastos desnecessários. Se quiser acelerar, fale com um especialista para receber um projeto e orçamento sob medida.


 
 
 

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